Sinais positivos de progresso continuam a acontecer nas nossas Terras, embora tantos, alguns, continuem a querer só dar nota de alguns dissabores que também acontecem na vida comunitária, na nossa ilha.
Há dias no Diário dos Açores, na edição de 3 de Abril corrente, Gilberto Vieira, o presidente das Casas Açorianas de turismo rural - http://www.casasacorianas.com/azores/index.php - referia que seria imperioso continuar a “desenvolver uma preocupação de vender os Açores como imagem de marca de qualidade e, de notoriedade, marcada pela diferença” e continua: “não estamos preocupados em vender alojamento, mas sobretudo experiências” e assim “torna-se imperioso trabalhar para a preservação da cultura, hábitos e costumes açorianos, visando que os Açores sejam procurados, cada vez mais, por clientes que tragam mais-valias à região e respeitem este tipo de produto cada vez mais desejado no mundo”. Revelou ainda que “as ilhas onde o turismo rural tem taxas animadoras e extremamente interessantes são Flores e Pico, estando as pessoas a obrigarem os operadores de turismo a incluir nas suas ofertas opções diferenciadas como o turismo rural e de natureza da região.”
|
Há muitos anos que acompanho o percurso deste empresário terceirense – Quinta do Martelo – que dinamizou o associativismo dos empreendimentos turísticos em espaço rural, pelo que considero muito judiciosas, todas as suas abalizadas considerações neste setor.
Poderemos mesmo abranger em “férias de sonho” todas as ilhas dos Açores, mas também vai sendo notório que a nossa ilha vai marcando, pela positiva, uma significativa diferença. E é verem-se as observações calorosas de quem um dia pela nossa ilha optou, para as tais “férias de sonho” que os mesmos consideram terem sido as mais conseguidas – as tais de sonho – e testemunhos não faltam nas redes sociais.
É que em volta de toda a nossa ilha, não faltam casas apropriadas nos mais diversos sítios, seja nas zonas mais campesinas, seja nas zonas de beira-mar.
O nosso clima, que muitos de nós consideram invernoso de Novembro a Março, para suíços, suecos, noruegueses e povos da Europa central, é considerado primaveril, pois não sentem as temperaturas negativas que nessas semanas são o “pão-nosso de cada dia” nas suas cidades de vida e de trabalho.
Mas na época alta – de Abril a Setembro, então não há paralelo: temperatura amena da água do mar, mesmo ali perto; pomares e vinhedos circundantes nos trilhos pedestres ao redor da ilha; peixe fresco à disposição diariamente ou, para os amantes da pesca lúdica; gastronomia típica; animação diversa, em arraiais e convívios salutares nas zonas de adegas, ao redor da ilha; acolhimento amistoso de todas as nossas Gentes; ligações marítimas diárias, às ilhas defronte (São Jorge e Faial) cada vez mais rápidas; e acesso aéreo ao continente português usufruindo de novas dinâmicas (tarifas promocionais) dos operadores turísticos.
A juntar a tudo isto, podem crer que também existe já um empreendimento assim designado: A Casa dos meus sonhos… é verdade e fica defronte do Porto de Santo Amaro, tendo como apelativo: a casa onde viveu o Prof. Baltasar, a quem essa freguesia ficou a dever-lhe só isto: a inexistência de analfabetos.
Férias de Sonho, podem acontecer na “Adega do Gato” – Calhau, Piedade ou em tantas outras e bem podem ser associadas à Casa dos meus sonhos - www.facebook.com/casa.dosmeussonhos mas também a todas as outras dezenas de casas de turismo rural, que felizmente proliferam pela nossa ilha.
Voltar para Crónicas e Artigos |